Sessão de trabalho – Sistemas de informação

Os sistemas de informação computadorizados e automatizados introduzem nas entidades gestoras (EG) capacidade, velocidade, organização, facilidade e universalidade de acesso e fiabilidade de dados e informação. No âmbito do 2º workshop do iCitAgE (20/6/2018) foi abordada pelo Grupo de Trabalho D – Agregação de planos, EG e sistemas de informação, a questão da interligação dos sistemas de informação nas EG.

Elaborou-se um inquérito online aos participantes do workshop com duas questões: – Quais os sistemas de informação que utiliza? e – Quais os sistemas de informação que não utiliza, mas tem interesse em usar?

Os resultados obtidos demonstram que as EG utilizam já diversos sistemas de informação com especial relevo para o SIG, SCADA, gestão de ordens de trabalho e manutenção. Relativamente aos sistemas de informação mais desejados pelos técnicos dessas entidades, destacam-se os sistemas de gestão da manutenção, gestão de perdas e controlo de afluências indevidas.

A interligação dos sistemas de informação revela-se ainda mais importante porque evita a redundância de dados e informação e permite celeridade na análise de resultados e tomadas de decisão. Desta forma os participantes no fórum responderam a outro inquérito indicando quais os sistemas cuja interligação tem uma mais valia para a sua entidade.

Os resultados demonstram que o SIG é um sistema essencial que se deve interligar com a maioria dos restantes sistemas existentes, assim como a modelação hidráulica dos sistemas de águas e águas residuais. Os sistemas considerados com menos potencial de interligação foram o sistema de gestão de frota e o sistema de compras e aprovisionamento.

Sessão de trabalho – Ativos verticais

O grupo de trabalho C da iCitage.net dinamizou, na reunião de dia 20 de junho de 2018, uma sessão relativa à integração dos ativos verticais nos planos de Gestão Patrimonial de Infraestruturas.

Nessa sessão foi debatida a importância do estabelecimento de métricas para poder comparar os diferentes ativos, no que respeita à sua importância para o serviço prestado, tendo em conta análise do risco, bem como a condição estrutural e o peso económico destes ativos.

Foram identificados os ativos que podem ser considerados ativos verticais, destacando-se os reservatórios, ETA, ETAR, estações elevatórias, captações, bacias de retenção, entre outros. Foram discutidas as particularidades de cada tipo de ativo, nomeadamente as que se constituem como uma dificuldade à integração nos planos existentes, e as que permitem contribuir para a definição do nível de criticidade para o serviço. Foi identificada a informação que as EG já dispõem, para cada tipo de ativo, e que pode constituir informação de base para o cálculo de métricas

Considerou-se que o grupo de trabalho deveria progredir no sentido de estabelecer métricas que permitam avaliar estes ativos de maneira semelhante, independentemente de sua natureza.

Workshop – Fase 2

O workshop de Fase 2 da Rede de Partilha da Iniciativa Água e Energia na Cidade decorreu no dia 20 de junho de 2018, no LNEC.

Na primeira parte, tiveram lugar apresentações relativas ao trabalho desenvolvido na Fase 1 por parte das entidades gestoras (EG). Conforme programado, as EG propuseram as suas próprias metas e verificou-se que a larga maioria dos objetivos de Fase 1 foi cumprida. Estes objetivos concentram-se essencialmente na consolidação dos planos (de GPI, de gestão de perdas e de controlo de afluências indevidas) e na monitorização e interligação dos planos.

Seguiram-se debates dinamizados por dois grupos de trabalho quanto aos temas de interligação de sistemas de informação e incorporação dos ativos verticais nos planos. Houve ainda espaço para sessões de trabalho por entidade gestora e por grupo de trabalho. Na primeira sessão, as EG debateram os seus constrangimentos quanto às atividades em curso, e na segunda sessão, foram discutidos e identificados os próximos desenvolvimentos em cada um dos quatro grupos de trabalho.

iAFLUI 2019 | 2021 – Iniciativa Nacional para o Controlo de Afluências Indevidas

A problemática das afluências indevidas é reconhecida pelas entidades gestoras dos sistemas urbanos de água como uma causa importante para a deterioração do desempenho funcional e económico dos sistemas, com reflexos na qualidade de serviço e na sustentabilidade das entidades gestoras.

Na sequência da primeira edição que decorreu em 2016/2017, o LNEC vai promover a 2ª edição da iAFLUI – Iniciativa Nacional para o Controlo de Afluências Indevidas em 2019/2021, dirigida tanto a entidades que queiram participar pela primeira vez (perfil base) como a entidades que, tendo participado na 1ª edição, têm interesse em consolidar o trabalho desenvolvido (perfil aperfeiçoamento).

A temática da iAFLUI encontra-se alinhada com o PENSAAR2020 e com as políticas públicas associadas ao POSEUR, contribuindo para a capacitação das entidades participantes para melhor se posicionarem no setor. A iAFLUI (iaflui.lnec.pt) segue o modelo de outras iniciativas LNEC (por exemplo, www.iniciativagpi.pt e www.iperdas.pt), de mérito já reconhecido com a atribuição de prémios internacionais.

A iAFLUI 2019 | 2021 terá uma duração de 24 meses (maio 2019 – abril 2021), e prevê uma componente especificamente direcionada para a monitorização, sendo reforçada a componente de formação em áreas de apoio ao diagnóstico e à decisão.

As entidades interessadas deverão contactar a equipa de projeto (rsbrito@lnec.pt ou mcalmeida@lnec.pt) para conhecimento das condições específicas de participação e informação adicional.